Alimentação na Roma Antiga
- eduardhenry8
- 4 de jun. de 2024
- 2 min de leitura

Uma das culinárias mais reconhecidas e badaladas do mundo atual é a italiana. Conhecida por suas massas, risotos, vinhos e azeitonas, ela é uma parte fundamental da dieta mediterrânica com influência em todos os continentes. Mas será que os italianos sempre comeram massa? Será que os molhos sempre estiveram presentes? Que tipo de refeições desfrutava o povo de Roma Antiga?
A cozinha italiana começou com poucas receitas. Pratos simples que foram fortemente influenciadas pela cultura grega. No entanto, na medida que território romano se expandiu, a variedade de pratos começou a aumentar, mudando radicalmente com a distância geográfica e econômica.

A influência dos romanos em nossa cultura é tão forte que até a comer aprendemos com eles. Era hábito os romanos comerem três vezes ao dia devido ao constante trabalho manual. O povo tomava o café da manhã (jentaculum), um almoço pequeno antes do meio-dia (prantium), e um jantar (cena), à noite. Assim como para os gregos era essa a refeição principal, quando se reunia a família e amigos no fim de um dia de trabalho. No entanto, com o passar do tempo e a mudança da paisagem cultural pelo contato com povos estrangeiros, introduziram-se outros hábitos.
Entre os principais ingredientes presentes nas casas romanas comuns incluíam pães redondos feitos de emmer, um cereal da mesma família do trigo.

As classes mais altas desfrutavam de queijo, ovos, leite, frutas e mel. Finalmente, os romanos conheceram o pão que geralmente acompanhavam com azeitonas e vinho. Os romanos mais ricos podiam desfrutar da carne de porco, cordeiro, aves e diferentes variedades de peixes.
As camadas mais pobres da população se alimentavam de um caldo (tipo de uma sopa) feito à base de trigo ou algum outro tipo de cereal onde às vezes se adicionava carne cozida e um tempero feito à base de vinho. O povo comia também pequenos peixes, vegetais produzidos em hortas caseiras e, em alguns casos carne de bode, vaca ou galinha – de criação própria. Queijo e ovos também estavam presentes.
Quando o Império Romano expandiu, se incluíram ingredientes como o feijão, que rapidamente se tornou o preferido dos gladiadores. As classes mais abastadas também comiam feijão, mas em seu gosto requintado preferiam as lentilhas egípcias, um prato bastante exótico ainda hoje reconhecido por seu sabor rico e valor nutricional.

No início de cada refeição geralmente comiam legumes. Beterraba, aspargos, azeitonas, cenouras, pepinos, cebolas, brócolis, alface e cebolas, até o século X eram parte essencial na cozinha romana.
Tomates não são daquela época, o que pode frustrar a expectativa de quem imaginava que já existiam os molhos. Estes, adentraram na culinária italiana apenas no século XVIII.

De herança grega estava presente também o vinho. As uvas e azeitonas eram muito apreciadas e compunham o cardápio dos romanos. Curioso é saber que os romanos não conheciam ainda garfos, então, geralmente comiam apenas com as mãos e cortavam os alimentos com alguma faca. Já as colheres conheciam e as usavam para comer os caldos, ovos e alguns frutos do mar.
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